sexta-feira, 1 de julho de 2011

GRÉCIA, O PRINCÍPIO E O FIM.

No país onde a democracia praticamente teve o seu princípio. Vê hoje o princípio de convulsão social, numa crise como nunca se viu no berço da democracia moderna.
O mundo assiste estarrecido, por todos os motivos, o atoleiro em que se meteu a Grécia, um dos maiores impérios de todos os tempos, junto com o de Roma, na expectativa de que se resolva com um final no mínimo satisfatório para a grande pátria grega de Platão, Aristóteles e Arquimedes.
Resultado de uma política sem um planejamento sério, a crise coloca o povo grego nas ruas, lutando pela manutenção de seus empregos e de seus patrimônios, contra a aceitação pacífica das exigências dos países que querem “ajudar” a Grécia. Pra se ter idéia, a Alemanha deve à Grécia, em função da 2ª Guerra Mundial, uma fortuna que só por ela seria o suficiente para recolocar o pais em pé novamente. O que se discute são as condições que os gregos terão que aceitar para receber o auxílios dos países europeus “irmãos” como a dita Alemanha, sem que o povo tenha direito de opinar e interferir nas negociações. É o típico caso onde o Estado se sobrepõe ao povo, demonstrando claramente que no país o que vale é o democrático social e não o social democrático.
Não quero tomar a Grécia como exemplo em pontos econômicos, mas gostaria de lembrar a ação do povo grego em defesa de seus interesses. Que se cuidem os administradores e políticos de todas as nações para o recado que está sendo dado nas ruas de Atenas. Que isso sirva de lição para que se evitem danos maiores. Afinal o que acontece no berço da democracia pode ser o fim de muita democracia ainda no berço

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