quinta-feira, 16 de junho de 2011

POLÍTICA DE SEGURANÇA


Hoje vou falar sobre a Política de Segurança. Simples. O que se tem feito em matéria de segurança, é o mesmo que colocar remendo novo em calça velha. Não adianta comprar novas viaturas – quando compram-  nem fazer encontro entre as polícias, se não tiver o maior interessado nesses encontros. O POVO. Não se pode tratar segurança pública como coisa pontual. Acontece um delito, a polícia vai lá (quando vai) constata o fato as vezes até prende alguém e fica por isso mesmo.
Temos que buscar as causas dessa crescente onda de violência que grassa no país, sob risco de, em pouco tempo, termos briga feia de polícia contra polícia e o povo dividido aumentando o conflito, chegando ao caos total.
Vou dar um exemplo emblemático: Em Campo Grande (MS), tem “flanelinha” que é preso albergado e que comanda a “guarda” dos veículos dos cidadãos no centro da cidade. Ele comanda a “segurança” dos veículos e, ao mesmo tempo faz o planejamento dos estabelecimentos que serão assaltados a noite. Ele volta pra colônia pra dormir como albergado, mas deixa escalado uns “nóiados” com todas as dicas obtidas durante o dia dos estabelecimentos que poderão e deverão ser assaltados, planejados por ele durante seu “serviço” diário. Assim obtém grandes lucros em seu empreendimento “legal”.
Isso deve acontecer em todas as cidades do país, nas barbas das autoridades que fingem não ver ou, em alguns casos, tem até interesse que assim seja.
Autoridades Policiais, vamos assumir a condição de guardiões da sociedade
de maneira plena, começando pela composição de uma POLÍTICA DE SEGURANÇA PÚBLICA e não policiamento pontual.  Só assim o seu trabalho terá retorno positivo para a sociedade e com ele o respeito da população. Fora disso, ficamos com a velha impressão de que a diferença do bandido e da polícia é que esse último tem a chave da cadeia. Isso precisa acabar. Depende de vocês, da participação e da”boca no trombone” por parte da sociedade organizada.

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