sábado, 20 de outubro de 2012

EDITORIAL



A felicidade bate a sua porta. Esse será o tema do editorial de hoje, pela alegria do povo brasileiro em estar vendo o resgate da credibilidade do Poder Judiciário, por meio de sua Corte Maior. Com destaque especial para o relator do Processo do “mensalão”, Ministro Joaquim Barbosa que tem dado provas de sua competência e de senso de justiça e, mais que isso, demonstrado seu respeito às leis do nosso país e ao seu povo. Demonstra o Ministro Joaquim Barbosa que não deve favor a ninguém pela indicação de seu nome ao STF, e que a sua obrigação é de proporcionar justiça e cumprir seu dever com honra de homem de bem e sem amarras com quem quer que seja.
Na outra ponta da linha, vemos Ministros,  como Lewandowski e Dias Toffoli, que não conseguiram se libertar dos vínculos de uma falsa  gratidão ao ex- Presidente Lula, por tê-los nomeado Ministros do Supremo. Sendo assim, buscam recompensa-lo com decisões mais que suspeitas, manchando a Toga da nossa Máxima Corte, contestando senteças do relator, para agradar ao “padrinho” Lula, que intercede pelos seus “cumpanheros”. “Cumpanheros” que saquearam o Brasil em roubos orquestrados e atos de corrupção, dignos de uma quadrilha, onde o chefe se esconde e se coloca acima das leis, por trás dos índices de aprovação de seu governo que começa a ruir, tardiamente, quando o “chefe” será indiciado em processos decorrentes dos que estão sendo julgados pelo Supremo Tribunal Federal, tratado popularmente, como Mensalão.
Estimulador de delírios como a sua própria carreira, Lula ainda será julgado pela história passada a limpo, sem as cataratas dos olhos dos turvos de idéias e de ideais.
Essa etapa será também missão do Supremo Tribunal Federal, com ou sem os indicados pelo ex- Presidente delirante e meliante.
Vamos acreditar e aguardar pra ver que realmente, a alegria do povo será a felicidade que bate à sua porta.
Com relação aos Ministros julgadores, que não se deixem levar pelo brilho fácil dos holofotes e pela bajulação barata dos emocionados catatônicos que, noves fora, estão felizes, sem parâmetro e sem controle. Que as Excelências tenham a medida certa de suas responsabilidades e a participação protagonista nessa  página da nossa história.
Estamos a um passo de marcar mais uma fase no capítulo da República, escrevendo uns nomes com letras de ouro e outros que sequer deveriam ser escritos, mas que ficarão gravados para que as gerações futuras analisem e sigam os verdadeiros exemplos de dignidade e não ídolos de pés de barro.

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