sexta-feira, 1 de junho de 2012

EDITORIAL


Já está se tornando enfadonho falar sobre os escândalos cada vez mais renovados e desviados. É um escândalo encobrindo o outro e assim sucessivamente.
A última aberração, foi a do ex-presidente Lula, coagir e ameaçar o Ministro Gilmar Mendes do Supremo Tribunal Federal.
Isso foi mais um ataque de memória do Lula que esqueceu que não tem mais foro privilegiado e agiu como sempre agiu durante os seus dois mandatos, contando com a impunidade.
O sentimento de insegurança e ameaça nos atinge a todos nós cidadãos de bem que respeitamos as instituições e as autoridades constituídas legítima e democraticamente.
Vou deixar de falar em corrupção, abuso, chantagem, coação, ameaça, para não causar mais revolta nas pessoas de bem.
Não vamos nos apoderar de apenas um escândalo. Vamos colocar todos os participantes dessas aberrações numa lata de lixo, lacrar, enterrar e cimentar o tal lixo para que não produza mais nenhum efeito poluidor.
Pode até ser força de expressão, mas é o que temos que fazer. Enterrar os corruptos e corruptores, as falsas e perniciosas lideranças, nos dando o direito de viver num país onde a moral não seja motivo de lei para ser apresentada em curriculum.
Moral se traz do berço ou não.
Tem gente que por mais presidente que tenha sido, não se permite a indignação por não ter dignidade para tanto, nem moral para defender, por  imoral que é.
Querer imiscuir a Suprema Corte do Brasil, numa alucinada tentativa de encobertar crimes de lesa pátria, é o atestado de insanidade mental e moral de alguém que quer salvar comparsas e, mais que isso, salvar-se a si mesmo da justiça que o alcançará, assim como a todos os que tiveram a ousadia de enodoar nossas instituições democráticas, colocando em risco o próprio regime de governo. Esses, sonharam o poder para mais de 20 anos como seus. Assim, pra eles tanta fazia que o poder fosse podre como seus ideais que até já tiveram princípios, mas que, desvirtuados, se tornaram ganância por riqueza e avidez de desmandos, numa ditadura calada por políticas assistencialistas e mantida por um populismo barato, ignorante, nocivo e canceroso.
O povo brasileiro merece muito mais que isso, a começar pelo respeito e o amor próprio que lhes foram roubados. Esse mesmo povo exige de volta com a correção moral e os juros de orgulho para sua tranqüilidade, paz social e desenvolvimento humano, sem cheiro de banditismo, de álcool, nem a arrogância de imbecís crônicos.

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