quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

EDITORIAL

Mesmo com 2012 ainda capengando, sinto no ar uma disposição civil, aflorada na população brasileira, como herança de 2011. Estamos tomando posições bem definidas contra a corrupção, contra a má gestão da coisa pública, contra direitos constitucionais lesados, contra os que se achavam acima de qualquer suspeita e alcance. Enfim, vejo que 2012, mesmo capenga, está no caminho certo, para quem quer se apossar de fato, de seus direitos.
São grupos de pessoas que se somam em defesa de posições contrárias ao governo, sem contudo rasgar a constituição. São pessoas que buscam o que lhes foi ou está sendo tirado por interpretações corporativas, aparentemente legais, mesmo imorais e indecentes. Pessoas que querem reforçar os Poderes constituídos sem abrir mão de suas conquistas naturais e exigindo o respeito às leis, à causa e a coisa pública. Coisas que nunca tínhamos visto antes, o povo cobrar comportamento ético, moral e administrativo de Magistrados.
Cidadãos de bem hipotecar total apoio à Ministra Chefe da Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça – CNJ – Eliana Calmon, para a moralização do Poder Judiciário.
O povo, como na antiga praça da Bastilha, em Paris, exigindo que seus julgadores sejam julgados pelos mesmos princípios legais usados contra si. Está sendo uma reedição pós moderna de uma revolução de 1789, que conhecemos bem suas causas, seus efeitos e seus resultados. Estamos ainda, e agora mais que nunca, exercitando o que iniciou na era moderna naquela praça e naquela data. Os tempos são outros. Os “reis” são outros. Creio que só não mudou o povo. Este só está se conscientizando mais de seus direitos, nesse capenga 2012 em pleno séc. XXI. Ainda bem! Não podemos desanimar. Vamos continuar na nossa luta pela higienização dos Poderes estabelecidos, para o fortalecimento da democracia e a garantia do pleno estado de direito.
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Nesse ainda infante 2012, teremos em outubro as eleições municipais. São eleições nos “burgos”, onde e quando vamos poder trocar os administradores, ou mesmo ratifica-los.
Essa é a maior arma que nos foi legada pela revolução Francesa. É a nossa guilhotina com a qual cortaremos a empáfia, a arrogância e a pseuda perenidade pretendida por alguns. Vamos nos dar o direito ao respeito, votando com a consciência de que, no mínimo, o cidadão que quiser o nosso voto, possa merece-lo pelo princípio básico da  honestidade e da Ficha Limpa.. Temos que tomar cuidado com os novos e falsos profetas e os velhos profetas com roupa nova, que nos assediarão e tentarão nos passar sua “ficha corrida” no lugar de uma Ficha Limpa. Vamos ficar atentos. Estamos no caminho certo de que, a nação somos nós e os dirigentes tem que ser os primeiros a cumprirem as leis que nos regem a todos, sem distinção. O Respeito ao povo, às suas conquistas e aos seus patrimônios são o principal ponto que qualquer pretendente a um governo tem que demonstrar e, mais que isso, tem que ter.
Se assim não for, nada de voto.

Um comentário:

  1. Querido, Euclydes, como vai? Espero que esteja bem. Parabéns pelo Blog. Cada dia mais bonito e cheio de novidades. Um abraço.

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