sexta-feira, 16 de setembro de 2011

PAUSA & POESIA


Quero enrolar em seus cabelos,
roçar a tua nuca com os pêlos de minha barba mal feita,
que sei que não machuca e que bem aproveita,
com isso, deixando-a bem maluca.
Com certos anseios, invadir a boca em teu seio,
o mesmo seio que também que em minha boca se coloca;
enfim, brincar em teu umbigo; nem bem ficar em meu colo
já te jogar no solo; fazer do seu corpo o meu abrigo,
que brigo bastante pra estar comigo;
envolver em tuas coxas, até te deixar toda frouxa,
a ponto de ficar com a cara de trouxa;
te marcar de maneira tão marcante, excitante e não de forma roxa.
Fazer a festa, te beijando dos pés a cabeça,
começando novamente da testa,
para que não mais esqueça, até ficar besta;
devagar chegar na sua barriga e deixar que tudo prossiga,
assim, eu siga fazendo trilhas em sua virilha, que é uma maravilha;
depois de fazer tanta baderna, chego nestas tuas pernas,
vou seguindo pelo o joelho, pelas canelas,
sinto este prazer descer pela goela
e sem ficar vermelho, sem escutar conselho, tiro-lhe sua chinela,
vou até o calcanhar para apalpar com maior cautela.
E seguida, olhar, admirar e dizer que é a mulher de minha vida,
que é a mulher mais bela,
também examinar a minha costela
perguntar a Deus:
Porque você não nasceu dela.


Diego Adib

Nenhum comentário:

Postar um comentário