quinta-feira, 22 de setembro de 2011

EDITORIAL


É fato que a Presidente Dilma é a primeira mulher a discursar na abertura da Assembleia Geral da ONU e que isso é motivo de orgulho pra os brasileiros e, especialmente, para as brasileiras. É a mulher quebrando barreiras.
O que muitos não sabem é porque e como isso aconteceu.
O Brasil é o país responsável, por tradição, pela abertura do encontro que reúne chefes de Estado e de governo dos 193 países-membros da ONU. O Brasil foi escolhido por ter sido o primeiro país a se tornar membro das Nações Unidas em 1945, após o término da Segunda Guerra Mundial.
Em 1947,  Oswaldo Aranha, diplomata brasileiro, deu inicio a primeira assembleia que  se reúne para discutir questões políticas, econômicas, humanitárias, ambientais e outros temas de destaque no cenário internacional.
A partir daí o Brasil foi o país escolhido para abrir tal evento, que normalmente é feito pelo Presidente da República. A Presidente do Brasil é Dilma Rousseff, portanto a pessoa certa para manter a tradição e abrir o evento de tamanha importância.
Não podemos deixar de registrar que na época da criação da ONU, nossa Diplomacia era extremamente respeitada no cenário internacional, tendo como referencia, o Chanceler brasileiro, Oswaldo Aranha de notório saber e de extrema capacidade de diálogo e de seriedade. Outros vieram depois dele, mas Aranha ficou como um marco na nossa  competente Diplomacia.
Ultimamente, vemos incursões diplomáticas que mais parecem filmes dos Três Patetas, dizendo e desdizendo o mesmo fato, indo conforme o  (mau) gosto do presidente, colocando o país na berlinda da maneira mais grotesca e vexatória possível. Vamos torcer para que nossa Diplomacia volte a reconquistar sua posição coerente e respeitável
no cenário internacional, tentando apagar os vergonhosos desastres diplomáticos acontecidos nesses últimos 8 anos de mandato do então presidente Lula.
Mais uma vez a Presidente Dilma topa com uma das heranças malditas do atrapalhado Lula e seu “competentíssimo” chanceler Celso Amorim, aquele.
Presidente Dilma, assuma também, com coragem, a condição de uma verdadeira estadista, sem fazer concessões a qualquer país, que venham de encontro aos interesses do povo brasileiro, como empréstimos, doações, aceitação de quebra de contrato e outros absurdos desse gênero, feitos pelo seu antecessor e a diplomacia de plantão na época.
Vamos recolocar nossos competentes diplomatas no lugar de destaque que alguns tentaram  (e conseguiram por ora), tirar com ações e malfeitos  quase de lesa-pátria.
Fora isso, Presidente Dilma, que seu discurso sobre Governo Transparente não fique somente na retórica e que a nossa faxina continue com toda transparência que precisamos. Aí sim a senhora terá seu nome gravado na história do nosso povo que, continuo insistindo, ainda confia no seu governo.

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