Pouca gente tem conhecimento da soma em reais que a corrupção rouba do povo brasileiro. 51 BILHÕES DE REAIS POR ANO. É um assalto sem nenhuma reclamação. Sem nenhuma manifestação de indignação. Sem nenhuma demonstração de raiva ou preocupação por parte da grande população. Por onde anda nossa capacidade de nos indignarmos? Será que só nos damos conta quando nosso time de futebol perde? Aí brigamos, matamos e descarregamos em qualquer pessoa ou coisa. Vou descrever o que poderia ser realizado com um volume de dinheiro desses, que deveria ser utilizado em prol do povo e que acabam nas cuecas, meias e bolsas de grifes de políticos desonestos, ladrões e sem vergonhas, travestidos de salvadores da pátria. Para um melhor entendimento, esse bilionário roubo nos cofres públicos, daria para matricular 25 milhões de crianças da creche ao 5º ano do ensino fundamental de boa qualidade. Poderia também asfaltar 40.000 quilômetros de estradas, ou seja, um quinto da rede pavimentada atual. Ainda, quase 1 milhão de casas populares. 21.000 quilômetros de ferrovias, o equivalente a dois terços da rede no Brasil. Poderia também resultar na construção de 58.000 mil escolas o que representa um terço das escolas do ensino fundamental existentes. Se mesmo assim você ainda acha que brigar pelo seu time de futebol vale mais, continue. Vai em frente. Afinal, pra que ou por que você vai se incomodar se nada muda mesmo nesse país, né? Se você não tem a consciência para se indignar com os deboches e as canalhices desses ladrões do povo brasileiro, é porque você nem se lembra em quem votou na última eleição. Você é a cara do Congresso Nacional, cheio de vontade de fazer a mesma coisa. Levar vantagem, nem que pra isso tenha que levar muitos para a morte. O brasileiro precisa acordar para se apossar do que é seu. Tenho dito aqui sempre, que o Fio da Meada começou a ser puxado e agora não podemos deixar parar. Vamos até o fim. Não basta descobrir quem rouba. É preciso punir esses canalhas que contam, seguramente com a impunidade e pelas brechas da lei, garantida por Advogados hábeis e, muitas vezes, sem escrúpulo algum. Uma pena.
A Presidente começou a fazer uma “faxina” e de repente muda de idéia, dizendo que sua faxina é contra a pobreza. Ora Presidente Dilma, a pobreza é, exatamente provocada por esse assalto aos cofres públicos, pelos Ministérios que hoje são considerados banca particular de negócios escusos. Isso só pra falar em Ministérios. Em todo o tecido governamental está arraigada essa praga de roubo, negociata, maracutaia, herança maldita ou seja lá como quiserem chamar. Defendem o fim da “faxina” os interessados em permanecer roubando e enriquecendo as custas do mau atendimento da saúde, a falência da educação, o esburacamento da infra estrutura, e a quebra de todas as algemas da segurança pública. Presidente Dilma, assuma o seu governo. Conte com o Congresso Nacional, mas somente com a banda boa (pouca, mas boa). Não tenha medo. Não haverá tomada do poder pelos ladrões, porque isso já está ocorrendo. O máximo que pode acontecer é a tomada do poder pelo povo que já não agüenta mais essa rapinagem covarde, feita por ladrões contumazes que querem se perpetuar no poder para saciar sua ganância sem fim. Querem a continuidade de seus mal feitos, por seus filhos, parentes e aderentes com o mesmo DNA para o crime. Temos que contar com a banda boa do Congresso Nacional para transformar a corrupção, que rouba os cofres públicos em todos os níveis, em CRIME HEDIONDO e que se cumpra a lei. Assim, pegando um bom número de ladrões e aplicando a devida sanção, mandando para a cadeia os gatunos, outros se sentirão desmotivados para continuar o saque, ou mesmo, covardes como são esses elementos, tentem até viver de modo correto, senão pelo senso, pelo medo. A hora é agora Presidente. Escreva seu nome na história do Brasil como a Presidente que conseguiu quebrar a espinha dorsal do crime da corrupção política no nosso país. É a sua grande chance Presidente Dilma. Não conseguindo, confesse sua fraqueza e peça pra sair. Outro Presidente já saiu da vida para entrar na história.
A senhora não precisa sair da vida para tanto. Basta entrar para a História.

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