quinta-feira, 14 de julho de 2011

EDITORIAL

Quero, mais uma vez, lembrar que a Presidente Dilma está tentando – e isso todos estão vendo – montar um ministério que tenha o seu perfil e sua maneira de administrar. Claro que é e está sendo difícil. É assim mesmo. Para os mais esquecidos, quero lembrar que o ex-presidente Collor caiu não por ter seu tesoureiro PC Faria feito uso (ou mau uso) do dinheiro do caixa de campanha. Ele começou a cair quando disse que não precisava do Congresso pra governar. Deu no que deu. Claro que não se deve curvar a espinha para qualquer tipo de composição. Há de se ter o discernimento e saber dizer não na hora certa. Creio que a Presidente tem agido dessa maneira. Como eu disse, é muito difícil e como diria Jânio Quadros: “existem forças ocultas” que forçam o chefe do executivo, quase a um constrangimento ilegal. Agora, os partidos tidos e havidos como base de sustentação de governabilidade não podem, sob essa bandeira, tentar colocar pessoas que tenham a visão partidária acima do interesse público, em cargos públicos obviamente. O Brasil é muito, mas muito maior que qualquer partido político e sendo assim, há de ser respeitado. A presidente tem que ter o respaldo junto aos aliados, para tomar as decisões que devem ser tomadas e não ser coagida à decisões de interesses de grupos e grupelhos. Os políticos tidos como líderes há muito tempo, deveriam formar uma coesão em torno da presidente e auxiliá-la nas decisões necessárias para que o Brasil pudesse voltar aos trilhos do desenvolvimento social e econômico, dando para si mesmo e para a sociedade internacional, a condição de um país sério, garantidor de todos os compromissos assumidos, principalmente de forma natural, nos princípios dos artigos 1º ao 4º. da nossa Constituição Federal.
Precisamos urgentemente, ver reafirmada a segurança jurídica, para que tenhamos o respeito de todas as nações e possamos falar de igual pra igual com qualquer nação e que os nossos patrícios sejam tratados em outras terras, como são os cidadãos de lá, tratados aqui.
Alguns imbecis crônicos travestidos de oposição, teimam em fazer a crítica pela crítica, como se isso fosse bom para alguém. Não é. Nem pra quem faz, nem pra quem recebe e muito menos para o país. A crítica deve sempre vir seguida de, pelo menos, sugestões para melhorar o desempenho da nossa política. O governo eleito democraticamente e que está no poder, não é um governo só de seu próprio partido. É um governo do Brasil. Sendo assim, todos os brasileiros devem criticar sim, mas sempre no intuito de melhorar a governança para o bem do nosso povo e do nosso país. O que estiver errado, merece críticas e somos os primeiros a fazê-las, modestamente apresentando sugestões para a correção. Todo o povo deve agir da mesma maneira. Afinal o governo ou mesmo a Presidente Dilma não é Presidente do PT ela é Presidente do Brasil e precisa dos brasileiros para a realização de uma administração boa para todos. O resto é ranço de quem não gosta nem de si mesmo. Aí o caso é clínico.

Nenhum comentário:

Postar um comentário