quinta-feira, 9 de junho de 2011

EDITORIAL

A impressão que se tem hoje é que começa agora, pra valer, o mandato da Presidente Dilma Rousseff. Com a saída de Palocci e a entrada da Gleisi Hoffmann na Casa Civil, parece que o exorcismo da administração Lula está em andamento. Agora é a hora de dizer, de verdade: Deixem a Presidente trabalhar. Aos que pensam que a ministra Gleisi Hoffmann é uma Barbie, quero avisar que o poder de persuasão dela vai além do que possam imaginar alguns mais desprevenidos. Ela sustenta firmemente seus pontos de vista e os defende com unhas e dentes. Ela, como “zagueira” da Presidente, será de dar inveja a qualquer seleção de futebol. Atrás daquele sorriso e do rostinho bonito, tem um mulher determinada, firme, de uma lealdade e fidelidade de cão de guarda. Sua competência comprovada e sua sensibilidade feminina, dão a ela, uma posição dosada de bom senso e bom gosto. Reitero que, se  pensam que Gleisi será apenas uma figura decorativa, podem tirar o cavalinho da chuva. Ela é daquelas que seguem à risca o famoso dito:” Hay que endurecerse, pero sin perder la ternura, jamás!”
Eu falo isso porque já tive o privilégio de trabalhar com ela, e tive também a oportunidade de compartilhar alguns momentos de lazer com ela e seu marido, Paulo Bernardo – Ministro das Comunicações – em encontros sociais em casa de amigos, em Campo Grande (MS). Nessas reuniões, ela cantava e participava das brincadeiras com a mesma simplicidade que a guia pela vida profissional. Uma das músicas que me lembro bem dela e que a gente cantava era: Andança  de Paulinho Tapajós, Edmundo Souto e Danilo Caymmi. Gleisi é uma mulher que sabe dosar sua condição de mãe, de esposa e de profissional, sem cometer nenhum deslize, a não ser, para com ela mesma, que, vez ou outra não encontra tempo pra si.
Creio que agora a Presidente Dilma começa a mostrar a sua verdadeira vocação ou condição de administradora maior desse Brasil, cercada de pessoas de confiança e que comungam de seus ideais. Assim esperamos.
Ainda tem muitas cabeças pra rolar nesse sobe e desce até que ela consiga o time ideal para cumprir a sua missão. Nós torcemos e colaboramos para dar certo. Afinal o país é o nosso Brasil e não abrimos mão disso.
Se o momento é das mulheres, vamos caminhar juntos, tendo como bandeira maior, o respeito, não pelo gênero, mas pela capacidade e até pelas diferenças ideológicas e pragmáticas de cada um. Que as diferenças partidárias cessem em nome do desenvolvimento e da paz social do nosso país. Vamos mostrar que ainda temos juízo.

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