quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

EDITORIAL

Cai mais um Ministro. Deu trabalho mas o dito do Trabalho foi-se. O engraçado, se é que pode achar alguma graça nisso tudo, é que o Partido do Lupi, o PDT, diz, com a cara mais lavada do mundo que continua como partido da base da Presidente Dilma. Alguém aí tinha alguma dúvida que eles não iriam largar o osso?  Assim como o PDT, muitos outros partidos políticos estão entranhados no poder de tal forma que só com muita soda para tirar essa craca corrosiva que são os políticos e partidos que tem os interesses pessoais e grupais acima de tudo, até da própria mãe. Quem os vê falando que tudo isso é pela governabilidade, pode até ficar emocionado e acreditar em seus propósitos. Pura cena e de uma representação grotesca de um bando de canastrões.
A Presidente Dilma tem que se conscientizar que numa queda de braço, ela leva a melhor sempre com esses falsos moralistas e corruptos magistrais, magníficos e outros figurões. Isso foi o sinal para que ela  continue firme na faxina que vinha fazendo e deu uma parada. Pra frente Presidente Dilma. Sem medo do blefe dos calhordas.
É interessante também a gente reparar que quando cai um Ministro, o efeito cascata vai pelos estados afora, desnudando os beatos de aluguel, os crentes de fim-de-semana e os moralistas sazonais. Por exemplo, com a queda do ex Ministro Carlos Lupi do PDT, seus apaniguados  em Mato Grosso do Sul estão apavorados com as bombas que começam a estourar. São R$ 30 milhões do DETRAN-MS, é outro tanto em cursos de qualificação de mão de obra que nunca foram realizados e muito menos explicados e por aí segue a procissão de roubalheira e canalhices. Comento o que está aqui sob as nossas barbas. Agora some a isso tudo, os outros estados, sem exceção, e teremos o ralo do dinheiro público, esse, comandado pelo PDT. Assim foi e será ainda por algum tempo com os DNITs do Partido da República (PR), arrastando empreiteiras e descobrindo mandatários importantes e  pré-candidatos a prefeituras, tidos até então como insuperáveis na competência e principalmente na honestidade. Agora, como diz a juventude, sujou. Do quase honesto ao verdadeiro ficha limpa vai uma distancia imensa. É essa diferença que vai valer a pena a gente avaliar. A juventude deve estar muito atenta, principalmente quando se tem a oportunidade do primeiro voto. Busque um candidato verdadeiramente ficha limpa, de caráter íntegro e que pode representar e  deixar orgulhosos a todos nós, especialmente renovando a esperança da nossa juventude que acredita em um futuro melhor, porque isso é totalmente possível.
O melhor da dor de dente é quando ela passa. Pelo andar da carruagem a dor de dente do Brasil está pra passar. Basta que a gente siga as orientações do dentista.. Afinal, viver sem dor de dente é uma maravilha, sem corrupção é melhor ainda. Assim será.

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